sexta-feira, 16 de maio de 2008

Existencialismo vermelho.

“Dá-me a tua mão. Porque não sei mais do que estou falando. Acho que inventei tudo, nada disso existiu! Mas se inventei o que ontem me aconteceu - quem me garante que também não inventei toda a minha vida anterior a ontem? Dá-me a tua mão…”
Clarice Lispector

Nasceu, cresceu e aprendeu tudo aquilo que queriam que ela aprendesse. Mas um belo dia se deparou com uma realidade confusa: EXISTIA!
Ocupava espaço, se movimentava, sentia dor, felicidade, angústia, solidão...
Até descobrir-se gente, todos esses atos e sentimentos eram perfeitamente aceitáveis.
Por vezes, desconfiava viver em um mundo diferente. Um mundo que não era seu.
Sentia que a sua velha alma de adolescente tinha recebido uma mente que não lhe pertencia e que estava aprendendo a conhece-la.
Pensava muito - Existia sentido pra vida? Existia felicidade? O que vinha depois? O que vinha depois de tudo? Já pensou no absurdo que é ser você?
Suas questões eram tão grandes que transbordavam. Queimavam.

Luana H.

3 comentários:

Anônimo disse...

que linda, luh *-*

Robs disse...

Oi Lu!!
Muito obrigada pela visita no blog, que bom q vc gostou!
Volte sempre viu?? Tb gostei mt do seu post, adorei o texto. Voltarei mais vezes ok??
Bjoksss

Anônimo disse...

Lu! Lembrei daquele dia, que a gente tava discutindo se realmente existíamos ou não...

Adorei! BjO!