¨Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou ¨
- Clarice Lispector
Estava cansada de todos aqueles clichês, mas usava-os.
Não era politicamente correta. Não tinha a consciência tão tranquila quanto aparentava.
Não tinha a alma tão pura.
Vivia um mundo de contradições e não deixava que ninguém conhecesse o seu universo.
Alguém ajudaria? Não. Apenas não iriam compreender. Nem ela compreendia.
Talvez mergulhar no que nem ela mesma compreendia era o que dava vivacidade à sua vida monótona.
Parecia que tudo que acontecia fora do seu universo paralelo não coexistia com o que acontecia dentro.
Era uma mistura de confusas e convulsas personalidades.
Uma era várias.
Luana H.
3 comentários:
*Desculpe a demoraaaaa!*
Lindo mesmo, Lu!!!
clichês são chatos, porém úteis... E quanto a viver num mundo contraditório... sei bem o que é isso!
Hahahha!
BjO!!!
eu faço história e trabalho com informática.
não sou ator...=\
rs
Hum, acho que sim... como diria Walt Whitman:
"A partir de hoje não peço mais boa sorte:boa sorte sou eu! O que pode haver de maior ou menor que um toque? Sou contraditório, sou imenso:
existem multidões dentro de mim!"
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