Caio Fernando Abreu
Olá, amores! Saudades daqui! Mais de um mês ausente...
No post passado recebi comentários que esperava receber mesmo...
Sinto na pele que não há dinheiro que pague fazer o que não se gosta. Isso, exatamente o contrário do que dizem.
Pensamos sempre que fazer o que se gosta não tem preço. E concordo com isso! Mas e o contrário?
Sei que a necessidade nos obriga à fazer coisas que não gostamos. E às vezes se é bem pago por isso.
Mas e a conta da insatisfação, do sentimento de falta, da sensação de ser sufocado pela situação... Quem paga?
Claro que isso é uma questão de prioridade e não existe certo ou errado.
Cito Marina Colasanti, em Eu sei, mas não devia. Texto maravilhoso que expressa toda essa angústia.
''A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.''
Mas sei que eu não consigo viver essa ''vida de gaiola''. Não existe gaiola grande o suficiente para comportar minhas asas.
Luana H.
6 comentários:
Concordo!
Adorei o texto da Marina...
Beijocas
Oi linda! =)
Adorei seu post, e vc ta coberta de razão, nao ha nada melhor do que fazer aquilo que gostamos e nao ha dinheiro que pague isso, nada melhor do que ficarmos bem com nossa consciencia...
Parabens e mto sucesso pra vc! =)
ps: to de cantinho novo, dps vai la da uma conferida... beijoss! =)
Eu gosto de viver com a sensação de que eu posso ir muito além, de saber aonde eu posso chegar. Toda angústia passa, a gente deveria perceber mais isso.
Oi, Lu!
Essa 'capacidade' que o ser humano tem de se adaptar e se acostumar com qualquer situação é positiva, o problema é quando nos acomodamos. É o medo de ousar, de sair da zona de conforto, de mudar. Falando nisso, tô precisando mudar algumas coisas na minha vida, fazer algo diferente do que tenho feito até hoje. Ainda são só planos, mas em breve vão virar realidade.
Beijos
É muito bom que você tenha percebido tão cedo o tamanho e o alcance de suas asas, Lu!
Assim, poderá ir mais longe.
E você tá convidada pro nosso aniversário, legal?
Bjoooo!!!
Agradeça por isso! Asas são coisas raras hoje em dia...
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